sábado, 31 de janeiro de 2009

Dicas para apresentar um bom Teatro da Fé:

.:Oração constante e sempre pedir a direção a Deus, o que apresentar? Qual o lugar? e para quem?

.:Ter um ministério organizado, que tenha testemunho de vida, pois sem ele as pessoas não serão evangelizadas.

.:Ensaiar, ter tempo disponível para decorar texto, obedecer ao diretor, ser paciente nos ensaios.

.:Não apresentar com roupas inadequadas (curtas, transparentes, etc), não usar palavrões nas peças.

.:Falar alto em encenações, porque não convém usar microfones, a não ser que o lugar seja muito amplo.

.:Sempre procurar fazer oficinas, laboratórios e encontros de formação.

.:Ter o dom, pois não somente pessoas extrovertidas que podem fazer teatro, mas aquelas que fazem com amor e dedicação.

.:Ter dedicação, o ministério não competi somente ao coordenador conseguir materiais para o ministério, mas a todos.

.:Ser servo de Deus e não confundir com ator que faz novelas, filmes e teatros do mundo, pois as técnicas são parecidas, mas fazemos para Deus e o nosso salário é almas para Deus.

.:Ir além com seu ministério, porque não devemos trabalhar somente em nossa Paróquia, mas nos hospitais, creches, escolas, orfanatos, azilos, favelas e ect.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Oração do Grupo de teatro RENOVART


Senhor, vós nos chamastes a ser ator e reator no mundo e na vossa Igreja, que também é nossa. E nos confiastes a missão de através da arte anunciar a vossa Palavra, promovendo a dignidade da pessoa humana, renovando a comunidade, para que possamos construir uma sociedade justa e solidária.

Rogamos a ti, Senhor, pelo nosso grupo RENOVART que à Luz da tua Palavra, possa ser instrumento de vossa paz. Inspirados pela ação do Espírito Santo, e sob a intercessão do venerável Padre Dehon, queremos ir ao povo para instruí-los, abrindo a nossa mente e o nosso coração para ver Jesus, caminho verdade e vida.

Concedei-nos, ó Senhor, vivermos num tempo novo com obras novas, os valores do Evangelho para que todos sejam um. Amém.

"Deixo aqui tudo que é daqui, levo apenas o que eu trouxe,
o meu nome e o meu trabalho"

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Teatro na Grécia Antiga

A consolidação do teatro, na Grécia Antiga, deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dioniso ou Baco (em Roma). A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões.

Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "Ditirambos", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os "diretores de Coro", os organizadores de procissões.

Nas procissões os participantes cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio e, em procissão urbanas, se reuniam aproximadamente 20 mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores.

O primeiro diretor de Coro foi Téspis, que foi convidado pelo tirano Psistrato para dirigir a procissão de Atenas. Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar pois, em razão do grande número de participantes, era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualisar o sentimento da cena pelas máscaras.

O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o "Corifeu", que era um representante do coro que se comunicava com a platéia do acontecimento.

Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele – altar), para responder ao coro, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). Em razão disso, surgiram os diálogos e Téspis tornou-se o primeiro ator grego.



lustração de Konstantin Somov para "O Teatro" de Alexander Blok (1909).

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

"O teatro católico precisa de ousadia! Ousadia no sentido de entender que cores, movimentos, gestos e atos; são sinônimos de conversão.

O dom da sensibilidade voltada à arte é simplesmente supremo e divino. Portanto algo tão singular e próximo da criação não pode ficar meramente entre linhas.

Em outras palavras é necessário que esse teatro se lance para águas mais profundas, ou seja, é preciso colocar os dons a serviço da evangelização.

È extremamente necessário entender que a arte dramática é um instrumento poderoso, dinâmico e concreto de conversão. Por isso cada um de nós que é chamado a viver esse dom deve procurar sua ousadia. Transformar a inspiração; aquilo que nos inspira em ação! Demudar o sentimento em gestos, as palavras em atos.



Enfim dar vida as personagens que clamam aos atores, por sua existência!
Simplesmente pelo fato de serem canal de Graça e Salvação para aqueles que aplaudem!

Que o nosso teatro católico possa ousar e entender a voz que clama no deserto:
" Preparai o caminho do Senhor..."

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009